Ao longo da vida vamos criando, alimentando, desenvolvendo medos.
Uns mais, outros menos. Mas eles estão lá, sempre, quase sempre e vão andando connosco, todos os dias, como se de um objecto pessoal, daqueles que nunca deixamos, se tratasse.
Medo de falhar, de errar, de magoar, de decidir, de escolher, de...
Quando somos mães, ou melhor, quando descobrimos que vamos ser mães, os medos surgem em tonelada na nossa vida, misturados com um sem número de emoções.
No dia que descobri que estava grávida, fiquei feliz claro, muito feliz, mas logo no segundo seguinte a ter olhado para aqueles dois tracinhos, começaram a chover várias perguntas na minha cabeça. "O que vou comer?", "já não posso comer tudo o que comia", "vou ter de ter muito cuidado..." questões estas carregadinhas de muitos medos.
E depois ao longo da gravidez vão surgindo as opiniões, os partos, as cicatrizes, as amamentações, desta vida. Aquelas que gostamos de ouvir, porque até perguntámos e o discurso até faz sentido e é sempre bom e muito importante contar com a experiência de quem já passou por lá, neste capítulo tão, mas tão marcante da nossa vida, e depois há aquelas que não nos interessam para nada, porque muitas delas ainda nos trazem mais medos a somar aqueles que já tínhamos.
Procuramos a mãe (a ajuda mais preciosa que podíamos ter), as amigas, a internet, as revistas, os livros.
Esses grandes companheiros que nos relatam experiências (algumas com uma boa dose de humor, as minhas preferidas), nos dão dicas e nos ajudam a seguir este percurso sem grandes alaridos e sobressaltos.
Percebemos que muitos medos que temos não fazem realmente sentido.
Que todo o percurso é mais simples e até fácil do que aquele que tínhamos traçado e que temos de viver todos estes momentos, não só da gravidez, mas também de toda a vida dos nossos filhos, com muita alegria, paz e muito, muito amor.
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Não sou Psicóloga, não sou médica, não sou professora, mas sou mãe.
Mãe de primeira viagem, apenas uma filha, mas ao longo destes três anos (e nove meses de gravidez), facilmente percebi que o grande segredo é descomplicar, desligar o complicómetro e ligar o mimómetro. Afastem-se de teorias e opiniões que não interessam para nada, não fiquem a cismar nas palavras dos outros, que muitas vezes ficam a bater dentro da nossa cabeça, tipo o sino da torre de uma igreja, sigam muitas vezes a vossa intuição de mãe, e vivam a fase da gravidez e cada novidade do crescimento dos vossos filhos como se fosse único e é, acreditem que é.
Os nossos filhos trazem uma das grandes mudanças das nossas vidas, para mim a maior. Muitas vezes dá vontade de fazer a mala, apanhar um avião e voar, sozinha, para uma ilha paradisíaca (nunca tal ideia me teria passado pela cabeça, até ser mãe), mas acreditem que é a melhor ;)
Boa Semana!
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