quarta-feira, 27 de junho de 2018

Crescem rápido

Rápido demais!

Já estão fartos da conversa do costume. Os filhos crescem muito rápido, o tempo passa a voar e quando damos conta o tempo de os ter por casa, já era!

Na passada semana foi a festa de final de ano da Escolinha da Francisca e todos os anos os finalistas, meninos e meninos com cinco, seis anos, brindam os presentes com uma canção alusiva ao último ano de Escolinha, na qual referem como cresceram, aprenderam, já não bebés... No primeiro ano de Escolinha, ficando de lágrima no olho pensei, "bem está no primeiro ano, ainda falta, quando for a vez dela as lágrimas vão mesmo saltar"... mas este ano, igualmente de lágrima no olho, pensei "para o ano é a vez da Francisca!!!"
Passamos grande parte da vida a pensar em querer ter um filho, esperamos pela altura certa (que não existe) para, anda nove meses literalmente connosco, no último já pedimos a todos os santinhos que chegue o dia de o conhecer, chega o dia e ficamos a pensar que temos alguém que depende totalmente de nós e agora? e depois é vê-los crescer, aprender, "voar"...


Há muito que deixámos de ter um bebé cá em casa. Pela vontade da Francisca já cá morava (mais um) um. "Tens de dizer à tua barriguinha para ter um bebé."
"Eu trato dele, dou biberão, papa, dorme comigo..." 
E penso, sempre pensei no assunto, porque não vou a caminho dos 30, mas dos 40!
Costumo dizer e quem nos segue já leu por aqui, que se pensássemos muito, muito, muito, ninguém teria filhos. 
Quem é que está disposto a levantar-se a meio da noite, não dormir, aturar birras, mudar fraldas, trocar mini roupas umas três vezes ao dia, limpar o carro com toalhitas a meio de uma viagem porque alguém se sentiu mal? Ninguém.
E viver um grande amor "para a vida toda"? Todos.
Por muito que se goste dos pais, irmãos, marido... o amor que se sente por um filho não se sente por mais ninguém. É tão único, especial, verdadeiro.

Mas quando a questão é ter mais um filho, aí a coisa complica.
Porque exige ainda mais tempo, disponibilidade, paciência... não é só a parte monetária, não me venham com tretas.
Passo demasiado tempo com a Francisca e se dias há que a coisa até corre bem e tenho um verdadeiro doce em casa, outros há que me apetece bater com a porta e apanhar o primeiro voo que estiver de saída da Portela (mas depois teria de apanhar logo outro de seguida, porque não iria conseguir estar muito tempo longe desta miúda), pois o desespero é grande.
Temos uma miúda cheia de ideias e vontades fixas, que se debate "até ao fim" para atingir os seus objectivos, não sei a quem sai (a mim, pois claro!) e ter outro(a) igual ou pior, sim, porque não conheço irmãos com feitios iguais, seria de me levar à loucura!
Mas depois vêm as saudades de ter um bebé em casa e os gordos(as) e marcas (cada vez mais) super fofos que nos "invadem" o instagram...
E o tempo não pára e as saudades, essas malditas, vão estar lá sempre ou talvez não.
Talvez seja esse um dos grande motivos de hoje em dia se verem tantas famílias com dois, três filhos. Ah grandes corajosos!

De uma coisa tenho a certeza, darias uma excelente mana mais velha, pois tens amor para dar e vender.
Miúda mais querida!

Desculpem a nossa grande ausência!
Obrigada a todos os que continuam por cá 😊

Boa Quarta-Feira!

Podem também acompanhar-nos aqui e aqui.

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