O peso que temos é daqueles assuntos que nos "atormentam" a vida toda. As mulheres fogem do tema como quem evita aquelas pessoas chatinhas, de conversas depré, energias negativas, mas tal como elas, temos de viver com o tema PESO.
As mulheres que estão no peso ideal, desejado, falam dele com orgulho, frisam bem os dígitos que aparecem na balança todos os dias pela manhã, "é fácil manter...", "hoje ao almoço só comi uma sopa...", as que andam bem longe do ideal, mal se ouvem ao anunciar os números da balança para onde saltam todos os dias à espera de um milagre!
Nesta fase faço parte do segundo team. Falo do meu peso, digo o que anda por cá, mas com uns nervos de pensar "porque é que estás assim e não fazes nada para mudar?"
Vamos por partes.
O meu peso sempre andou, com pequenas oscilações, nos 58 kg. Ora sobe, ora desce, mas há muitos anos que é assim.
Antes de engravidar estava um bocadinhos acima, acho que já andava nos 60 kg, com a gravidez ganhei 15,5 kg e facilmente os perdi, ficando ainda com menos daqueles que tinha antes de engravidar. Em 2015 pesava 56 kg.
Depressa disse adeus aos 56 kg e voltei aos 58 kg, 59 kg... e neste momento tenho colados a mim 62 kg que estão difíceis de baixar, qual lapa colada numa rocha.
E agora perguntam vocês o que tenho feito para eliminar estes 6 kg que ganhei em 3, 4 anos?! Pouco, muito pouco ou quase nada!
Um dia chove, outro faz frio, outro está um nevoeiro... e assim se vão inventando mil e uma desculpas para nada fazer.
Ainda tenho a vantagem de emagrecer com facilidade, basta andar dois, três dias, a comer menos (e também menos porcarias) e 1 kg, 2 kg vão logo à vida, mas quando a missão é emagrecer parece que ainda dá mais vontade de devorar tudo o que nos aparece à frente.
Não resisto a: gomas, batatas fritas, fast food, refrigerantes (já estou bem melhor, estive quase um ano sem tocar numa bebida com gás), bolos de pastelaria (mil folhas, delicia folhada, palmier coberto, ainda no outro dia devorei um na Versailles como se não houvesse amanhã), torradas, pão com manteiga (já fiz a experiência de comer pão apenas ao pequeno-almoço e notei, bem, a diferença) e é isto.
Portanto, basicamente, estou assim porque quero, porque não consigo fechar a boquinha, porque todas estas guloseimas saltam, aos meus olhos, nas prateleiras a pedir para eu os comer.
Quer queiramos, quer não, com a idade o corpo vai alterando, mesmo que o peso se mantenha. O corpo dos 20, sem celulite e com tudo bem para cima, não é o dos 30, muito menos o dos 40, para onde me aproximo.
Está mais que na altura de por o rabinho a mexer, de andar, de correr (pelo menos tentar), de fazer exercícios cuja a oferta é enorme e no ano passado me ajudaram a "recuperar" um bocadinho.
Iniciei este no passado Domingo. No primeiro treino atirei-me literalmente para o chão "tragam a máscara de oxigénio..." São treinos tramados e para quem está há muito tempo sem se mexer, apenas vou fazendo caminhadas, são bem puxadinhos.
Espero no final deste mês de treinos notar alguma diferença, há quem note logo ao fim de uma semana, sentir que valeu a pena o esforço e continuar.
Ainda estou a tempo de fazer qualquer coisa para chegar ao Verão mais fit 😊 e para não ficar a pensar, a remoer que podia ter feito algo... Não babar para cima de contas de instagram, como a da Anita da Costa, que é só assim das miúdas mais giras, magras (sem exagero) cheias de estilo e tudo e tudo, que este país tem.
Por aí, na mesma luta?
Ou conseguem manter nas 4 estações do ano, sem serem abaladas pelo enfardamento Natal, o peso ideal?
Independentemente do peso, da idade, o importante é estarmos bem, com saúde, gostarmos de nós e passar essa mensagem, porque se isto não acontecer não conseguimos avançar, sermos FELIZES 😉
Boa Quarta-Feira!!!
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