segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

15 Meses

Penso que foi na passada semana que vi uma reportagem no Você na TV sobre o tema ter filhos. Foram para a rua para saberem a opinião dos portugueses acerca de várias questões sobre o que nos leva a ter filhos. Questões como, se devemos ter um filho por pressão da família, para salvar um casamento, para dar um irmão ao filho, para quando for velhote ter alguém... As pessoas iam dando a sua opinião e concordei com muitas delas.

Será que todos nós pensamos bem antes de ter um filho?! Ou temos só porque sim, porque é giro, porque a amiga tem e já vai para o terceiro e eu ainda nem um tenho, porque dá para nos divertirmos nas idas às compras a ver e comprar aquelas pecinhas tao pequeninas, com detalhes amorosos...
Foi uma questão que sempre me levou a pensar imenso e ainda hoje, mesmo depois de ser mãe, penso. Com que direito é que decido trazer para este mundo louco de atentados, bombistas, sequestradores, uma criança? Quem sou eu para decidir que ela tem de nascer, carregar o resto da vida o nome que os pais escolheram, ir para a escola/colégio que os pais escolheram, vestir a roupa que não foi ela que escolheu e que se calhar daqui a uns anos vai perguntar-me porque é que eu a vestia assim?
Costumo dizer muitas vezes que se toda a gente pensasse muito, muito, muito antes de ter um filho, ninguém tinha. Porque ninguém merece morrer só porque alguém decide entrar numa sala de reuniões num normalíssimo dia de trabalho e matar, matar, matar. Ou morrer num acidente estúpido ou com uma doença rara. Porquê morrer assim?! E os pais? Que vão passar o resto da vida com a dor de perder um filho, amado, desejado e com o filho vai uma grande parte deles, se não tudo. Deviam ser os filhos a chorar a morte dos pais e não o contrário.
Mas porque é que temos?
Porque não podemos só pensar no pior e viver com medo, porque o mundo, felizmente, não é só terroristas e pessoas más, há muita gente boa por aí, porque há tantas coisas maravilhosas para partilhar nesta vida com um filho e temos tanto amor para lhe dar, porque não há nada que nos deixe tão felizes e realizados como este amor que sentimos e que nunca mais acaba, que todos os dias cresce mais e mais, porque cada vez que a Baby MF me abraça e me dá mimos eu desejo que o tempo pare e que fiquemos assim para sempre, porque por muito que se ame o marido, os pais, os irmãos, pelos nossos filhos sentimos um amor que não conseguimos explicar que não sabíamos que existia até sermos mães... Quanto ao resto, das nossas escolhas, vou rezar para  que a Baby MF tenha um gosto parecido com o meu!
Já passaram 15 meses desde o dia em que senti este amor pela primeira vez. As primeiras imagens da Baby MF ficaram gravadas na memória e espero nunca as perder. Fui mãe, realizei um sonho e recomendo a quem estiver disposto a viver um amor para sempre, daqueles que não acabam, que perduram no tempo e que nos faz sentir especiais e tão, mas tão felizes.
É tao bom vê-los crescer... Começarem a interagir, gatinhar, andar, falar...

...Vê-los sorrir, rir à gargalhada e serem felizes.
No Sábado a princesa completou 15 meses! Estas são as fotos do dia.
São destes abracinhos bons que vos falo.
É com ele que vos desejo uma ÓTIMA SEMANA!
 
Baby MF
Bandolete Tiger
Body de Golas Pukatuka
Casaco Zara
Vestido Zippy
 
Fotos Fernando Dinis

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